sexta-feira, 20 de junho de 2008
Encontros! apenas =)
Luiz A.C.Martins
terça-feira, 10 de junho de 2008
Do nada ao nada!
Não sou de ninguém.
Apenas o que possuo realmente são meus sonhos e minhas idéias.
O resto que possuo e apenas um empréstimo temporário para que eu possa satisfazer alguns prazeres individuais e outros fazer em prol a coletividade.
Nada me resta e nada mais importa ao transgredir além do inevitável. Tudo se torna sublime e psicodélico, em meio a uma paisagem vista em um fractal distorcido. Os passos se tornam mais lento e o tempo parece não coexistir com o espaço. Ao mesmo tempo posso estar em lugares tão caóticos e noutro ludibriando a realidade sacana, fazendo-me crer que não vivo só num mundo concreto e sim em outro totalmente abstrato.
Não sou daqui, sou a invenção de minúsculas cordas que ecoam em um tom único, fazendo-me vibrar intensamente junto a ruídos provindos de freqüências perdidas.
Agora estou aqui digitando um texto, porque eu quero, ou talvez esteja apenas imaginado dentro de algum sonho que estou escrevendo, ou ainda estou no sonho do outro eu de outro universo, que está no sonho de outro dele que sou eu, em outro universo e que este esta dentro do sonho, de um sonho que ele não distingui onde realmente ele está, ou quer dizer eu. Parece que não vivo só , parece existir na minha frente e nas minhas costas dois grandes espelhos que se refletem, mostrando-me infinitos “eus” que cada um naquele momento naquele segundo tornou-se a olharem-se nos espelhos da mesma forma com a mesma aparência, tendo a impressão que um dia se viria não mais sozinho, mas sabendo que existe a procedência de outras vidas e de uma realidade mutua e que nunca dirão adeus.
E assim mais uma vida se prossegue sem interferir nas outras, que partem de uma mesma essência.
Luiz A.C.Martins
domingo, 1 de junho de 2008
Só elas sabem!
Não há para onde ir, só aqui para pensar enclausurado entre 4 paredes, estas que conhecem segredos mais sórdidos de uma vida regrada a inquietude e sarcamos. Está frio e meus dedos parecem não responder bem as minhas ordens. Há um prato em cima da mesa do computador onde eu jantei e só há simplesmente restos, restos da morbidez sólida e intacta. A colher de ponta azul e absorta impera sua passividade diante de todos os fatos que interagem ao seu redor. Tudo parece tão vago, parece haver brechas entre o conforto de estar aqui e ao mesmo tempo de se sentir lá fora, vangloriando mais uma noite perdida pela passividade de nada querer na vida, apenas aproveitar um breve momento de embriaguez e alegria insensata. Bem uma parte de mim gostaria de estar lá, ao frio, se aventurando em terras perdidas, de perder o juízo, o senso, mas só são desejos carnais ao menos uma vez todos sentem, não fugiria a regra, mas que regras, hum a regra de olhar para o relógio e saber que terá a responsabilidade de convir com seus afazeres, não é cedo, apenas tarde para quem nada tem nessa vida de ímpar e par, bom e ruim, romântico e cafajeste. Tipos e tipos e neles vão se afigurando um novo personagem, nova fala, novo gestos e novas atitudes de se reprimir ao cruel êxtase momentâneo de configurar-se justamente a sua regra a sua incredulidade de não experimentar o doce do ar frio e solitário desta noite. Aqui tudo passa tão de pressa, quando vejo as mascaras caem e só resta olhar na face de um ser ingrato pela sua voracidade de querer o que se esconde diante de seus sonhos, como um feixe de luz formando na janela uma penumbra e ali ele esta escondido querendo ser realmente exposto ao gosto de ser utilizado e vivido não apenas fantasiado e esquecido por sombras da vaidade. A madrugada estar tão reluzente que a luz florescente do quarto a torna tão viva quanto eu, e me submeto a me decair sobre seu poder de manipular mentes insones e transfigurar-nos em seus escravos da noite, de nada poder fazer sobre essa fascinante jornada de encontrar o amanha na escuridão, as dividualidades de estar entre o horizonte de transformações progressivas do meu mundo de 4 paredes, que a cada dia se desfaz em forma de dissoantes de pensamentos lineares e extravagantes, o que da forma ao meu ser e a madrugada dizendo que está a espera de uma próxima experiência inacessíveis aqueles que a rejeitam, mas aos que ficam sabem a expansão que os sonhos se tornam lúcidos e reflexivos e severamente reais nas madrugadas de nossas vidas.
Luiz A.C.Martins